Casa
sustentável em SP produz toda a energia que consome.
Noticia publicada no site http://ciclovivo.com.br em 11
de Março de 2014
A
Casa_63, localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo, será a
primeira da região do Vale do Paraíba a gerar energia solar num sistema
integrado à rede concessionária.
Idealizado
pelo escritório Civitas do engenheiro civil Daniel Secches, o projeto possui sete
painéis solares fotovoltaicos da empresa Solar Energy, que geram cerca de 200
kwh/mês, suficiente para o consumo de uma família de quatro pessoas.
A
residência teve o medidor de energia trocado pela EDP Bandeirante para um
modelo bidirecional. A partir de então, passa a ser contabilizado o quanto a
residência produz de energia solar e o quanto ela consome da concessionária,
devendo, dessa forma, zerar a conta de energia do imóvel.
Outro exemplo
no Rio de Janeiro
Por duas placas solares no telhado, o casal que vive no Rio
de Janeiro pagou R$ 6,5 mil, incluindo instalação. Graças ao sol será possível
ligar televisão, geladeira e as muitas luzes da sala. “Em sete ou oito anos, a
gente acredita que se paga. A vida útil das placas é de 25 anos. Então a gente
ainda tem esse excedente todo de tempo pra até no futuro estar investindo em
mais placas e contribuindo com geração de energia para a rede da Light e
barateando ainda mais a nossa conta de luz”, diz Diana Frajtag, dona da casa.
Um modelo mais robusto em Brasília
O proprietário de outra casa em Brasília foi mais longe.
Investiu mais de R$ 100 mil em uma micro-usina solar. São 40 placas
fotovoltaicas, o suficiente para abastecer cinco residências típicas de classe
média no Brasil. “Se o sol é forte, você consegue produzir mais energia do que
você consome. Essa energia vai para o sistema de distribuição. Mais tarde,
especialmente de noite quando não tem produção de energia, aí passa a receber a
energia. É um sistema de crédito e débito. Você produziu mais, gera um crédito.
Você consumiu, consome esse crédito. Só por conta desse mecanismo que a
legislação federal possibilitou é que eu me animei a comprar e instalar todo
esse sistema aqui em casa”, explica Luis Alberto Bettiol.
Pelas contas da ANEEL, existem hoje 39 micro-geradores de energia
(verifique sobre o tema no próximo post) oficialmente registrados. Vinte
projetos solares, dezoito projetos eólicos e um de biomassa. Outros 100
projetos estão em fase de implantação.
“Nossa expectativa é que nos próximos cinco anos a gente tenha ai em torno de
30 mil pontos instalados no Brasil todo”, acredita Carlos Alberto Mattar,
superintendente de regulação dos serviços de distribuição de energia elétrica
da ANEEL.
Trinta mil pontos de micro-geração equivaleriam a 2,5
gigawwats de potência, o suficiente para abastecer uma população de
aproximadamente um milhão de pessoas. Um país em que a população passa a
produzir a energia que consome e ainda se beneficia disso. O Brasil do futuro
começa a virar realidade.
Edição do dia 14/01/2014
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