Solar Powered Office Complex - China
Em formato de leque, é o maior edifício comercial alimentado por energia solar no
mundo. Localizado em Dezhou, noroeste da
China, com 75 mil metros quadrados de área abriga um hotel,
centros de exposição, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento
científicos e salas para reunião e treinamento. Com uma cobertura de paineis solares de 5 mil metros quadrados, o
edifício tem 95% de suas necessidades energéticas proveniente dessa
fonte renovável. A cor branca simboliza energia
limpa, além de ajudar a refletir a luz do sol, reduzindo o calor.
Estádio de Kaohsiung, em Taiwan
Com jeitão futurístico, o estádio de Kaohsiung, em Taiwan, carrega o título de primeiro do mundo 100% movido a energia solar.
Seu teto é recoberto por nada mais nada menos do que 8.844 placas
solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que
iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos. O uso dessa fonte de energia renovável e limpa evita a emissão de 660
toneladas de CO2 na atmosfera anualmente. Em formato que remete a
ferradura de um cavalo, a arena criada pela firma japonesa de
arquitetura Toyo Ito foi construída para os Jogos Mundiais de 2009 e tem
capacidade para 55 mil pessoas.
Gemasolar: energia 24h por dia - Espanha
Apesar das claras vantagens ecológicas, projetos de energia solar
têm um calcanhar de Aquiles: eles dependem da existência de luz natural
para produzir eletricidade. Mas um sistema de geração em Sevilha, na
Espanha, mandou para escanteio essa fraqueza. Trata-se da Gemasolar, a
primeira usina de energia solar concentrada (ESC) em escala comercial do
mundo, que gera energia durante a noite ou em dias nublados. A produção de eletricidade sem a presença de luz solar resulta de uma
inovadora tecnologia que usa sal fundido para estocar calor e operar
24h. Com capacidade instalada de 19,9 megawatts, a central já fornece
energia para 25 mil lares na região de Andaluzia.
Sanyo Solar Arc - Japão
Essa estrutura em forma de asa elegantemente “pousada” no solo abriga desde 2002 o Museu da Energia Solar,
mais conhecido como Sanyo Solar Ark. Semelhante a um arco de 315 metros
de largura e 37 m de altura. Localizado na Província de Gifu, no centro
do Japão, o impressionante edifício possui mais 5 mil paineis solares e
produz mais de 500 mil kWh de energia por ano. A fachada da atração,
que também abriga centro de pesquisa em tecnologia solar da Sanyo, também é coberta por lâmpadas leds, que se iluminam à noite.
Pista de Nascar Solar - EUA

Sonnenschiff - Alemanha
Cinquenta e duas casas, residenciais e comerciais, localizado em Freiburg, na Alemanha. Situado em uma das regiões mais
ensolaradas do país, o vilarejo de Sonnenschiff produz
quatro vezes mais energia do que consome. A auto-suficiência é atingida através do seu projeto de energia solar,
que utiliza painéis fotovoltaicos. Além de aproveitar a
luz natural, com amplas aberturas para deixar o sol entrar nos
ambientes internos, os telhados possuem sistemas de captação de água da chuva, que depois é
utilizada na irrigação de jardins e nas descargas de vasos sanitários,
diminuindo ainda mais o impacto no ambiente.
Ponte Blackfriars - Inglaterra
Construída em 1886, a ponte de Blackfriars, sobre o rio Tâmisa, em Londres, se tornará em breve a maior ponte solar do
mundo. A estrutura vitoriana passa por um retrofit, com conclusão
prevista para 2012, para se transformar em uma estação de trem movida
pela energia gerada por mais de 4 mil paineis fotovoltaicos, capaz de produzir 900 mil kWh anualmente. Metade da energia
necessária para a movimentação dos trens será suprida pela geração
alternativa, o que vai evitar a emissão de 511 toneladas de CO2 na
atmosfera.
Todo projeto envolvendo energia solar, pode ser considerado um avanço, mas o ideal e perfeito, sem duvida nenhuma, é o projeto que envolve a população, onde a energia é gerada no ambiente que será consumida. Projetos megalomaníacos são jogadas de marketing e por exemplo, o prédio da Sanyo pode ser desativado, tudo depende de decisões empresariais. O que dizer do projeto espanhol, onde teremos o desperdício de transmissão, monopólio da energia, impostos, etc. O modelo alemão é perfeito e é o que deve ser seguido.
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